ELEIÇÃO 2022: “Lula é claramente favorito”, aponta Eurasia, maior consultoria mundial de análise de risco político

Lula lidera as pesquisas de intenções de votos a nove meses da eleição Presidencial

O presidente da Eurasia Group, Ian Bremmer afirmou nesta segunda-feira, 3/12, em entrevista coletiva virtual, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é “claramente favorito” na disputa presidencial deste ano. Bremmer também não percebe riscos políticos que possam surgir com a eleição do petista. Para ele, os problemas maiores podem ser possíveis tumultos ao processo eleitoral causados pelo presidente da República Jair Bolsonaro, mas não acredito que as Forças Armadas embarcarão nas aventuras de Bolsonaro.  A entrevista coletiva foi originada para apresentação do relatório de análise dos riscos políticos global, da Eurasia Group, consultoria com sede em Nova York.

         Durante a coletiva virtual, o analista notou que os mercados veem com ressalvas a possibilidade de aumento de gastos fiscais e de impostos, em um eventual terceiro governo do petista.

         Segundo Bremmer, os riscos com o cenário político ao longo deste ano “podem ser exagerados nos mercados”, antes da disputa nas urnas.

Forças Armadas não se unirão a Bolsonaro

Alto comando das Forças Armadas não devem apoiar possíveis aventuras de Bolsonaro para tumultuar o país

Bremmer acredita que o resultado mais provável do quadro político no Brasil “é de crescimento menor, não de colapso econômico”. Ele lembrou de declarações anteriores do atual presidente, Jair Bolsonaro, questionando o sistema eleitoral e aventando eventual fraude em caso de derrota.

     Para o analista, porém, o sistema político nacional é “mais do que capaz” de lidar com essa situação. Pode, contudo, haver episódios de violência em alguns Estados, considerou, mas descartando o risco de um golpe de Estado.

     A Eurasia vê Bolsonaro como o provável rival de Lula em um segundo turno. Caso as pesquisas mostrem que o atual líder deve perder, ele deve intensificar ataques ao Judiciário, à imprensa e ao processo eleitoral em si.      Mas, para a consultoria, as Forças Armadas não irão se unir a Bolsonaro em uma eventual contestação eleitoral.

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