A 4 meses das eleições, pesquisa Datafolha para presidente da República divulgada nesta quinta-feira (26.05.22), na qual o ex-presidente Lula (PT) vence no primeiro turno com 48% (54,5% dos votos válidos) e a soma de todos os possíveis concorrentes seria de 40% (45,5% dos votos válidos), ou que em eventual segundo turno, o ex-presidente petista seria eleito presidente da República com 63,7% dos votos válidos (58% dos votos totais) contra 36,3% (33% dos votos totais) dos votos de Bolsonaro, demonstram que a maior exposição de Lula em eventos como a oficialização de sua candidatura, seu casamento com Janja e a saída do ex-governador de São Paulo da corrida presidencial impulsionaram o eleitor indeciso a optar pelo ex-presidente.
Eventos positivos iguais devem ocorrer até outubro, fatos que certamente o conduzirão à Presidência da República em primeiro turno.
Nesta quinta-feira (26.05.22), por exemplo, Lula fechou com Alexandre Kalil (PSD), ex-prefeito de Belo Horizonte e pré-candidato ao governo de Minas Gerais acordo para fazer dobradinha nas eleições deste ano. Para Lula, mais um avanço em direção à vitória em primeiro turno, haja vista, ser Minas Gerais o segundo maior colégio eleitoral e a candidatura de Kalil significar um dos palanques mais fortes em Minas e, no primeiro momento isola entre os mineiros, seu principal concorrente, o presidente Jair Bolsonaro.

Haja vista que opositor a Kalil, o governador Romeu Zema (Novo) não deseja aparecer muito colado a Bolsonaro. Vem preferindo manter distância do presidente e há quem busque e incentive os votos Lula-Zema, que predominam em várias regiões mineiras.
De qualquer maneira, Lula segue o cerco a Bolsonaro que ainda não possui grandes palanques nos quatro maiores colégios eleitorais, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. Na próxima semana, o petista vai articular palanques no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, deve voltar a Minas Gerais, agora ao lado de Kalil e depois rumar para o Pará e Amazonas.
Todos serão eventos positivos que devem levar os indecisos à importante decisão do leitor na hora de votar e Lula deve capitalizar a grande parte desses votos, que as pesquisas de junho devem mostrar.
Pior presidente
Bolsonaro por outro lado, não evolui além de 30% e não deve ter mais de 35% em eventual segundo turno. Deve fechar o primeiro turno com no máximo 30%. Segue avaliado pela população como o pior presidente da República dos últimos anos.
Segundo o Datafolha desta quinta, a avaliação negativa de Bolsonaro atingiu 48% em março era 46%.
É um governo que chega ao fim de forma de forma devastadora para a Amazônia e para as populações indígenas, cujas terras foram violentamente invadidas por garimpos ilegais, incentivados por discursos de um presidente da República irresponsável e sem a menor capacidade de conduzir o país.
Governo que deverá passar para a história como uma página infeliz, triste uma página que será lembrada pelo desrespeito do presidente da República pelas quase 1 milhão de mortes pela pandemia Covid-19, entre as quais, centenas de mortes por asfixia em Manaus (AM) devido ao descaso, falta de interesse, falta de planejamento e incompetência governamental, especialmente do presidente da República e de seu ministro da Saúde.
E como se não bastasse a tristeza sombria que se abateu sobre a população brasileira devido à pandemia e suas sequelas e desespero, ainda veio a público o presidente da República fazer chacota (cof, cof) imitando pessoas desesperadas clamando por socorro, na busca de oxigênio natural, haja vista que o oxigênio hospitalar o governo foi incapaz de suprir a necessidade, tudo por preguiça, falta de interesse, falta de planejamento, enfim, por incapacidade governamental.

Um fiasco na economia e isolado internacionalmente devido ao viés fascista, a quatro meses da eleição, Bolsonaro, ainda que petistas digam que é um candidato forte, parece não ter mais nada para oferecer à parte da população, capaz de reverter as intenções de votos.
O pagamento do Auxílio Brasil, nome atualizado do programa Bolsa Família, criado na gestão do PT, falhou até o momento como estratégia de Bolsonaro para colher dividendos eleitorais. Entre os que informaram receber o benefício, o presidente atinge 20% e o petista bate 59%.
Não há como fazer milagre na economia em quatro meses. Hoje 54% afirmaram ao Datafolha que não votam em Bolsonaro de jeito nenhum. Por tudo isso Lula será o próximo presidente, possivelmente eleito ainda em 2 de outubro.
Lula vence com 63,7% dos votos no segundo turno

Pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta quinta-feira (26.05.22) pelo site do jornal Folha de S.Paulo indica que, caso o segundo turno da eleição fosse hoje, ex-presidente Lula (PT) seria eleito presidente da República com 63,7% dos votos válidos no segundo turno contra 36,3% dos votos de Bolsonaro.
Nos votos totais, segundo dados do Datafolha, em eventual segundo turno o petista teria 58% e Bolsonaro 33%. A diferença de 25%. Na pesquisa de março, Lula tinha 55% e Bolsonaro (34%), diferença de 21%.
Nesse levantamento, a porcentagem de eleitores que votariam em branco ou nulo foi de 8% e a de eleitores que não sabem em quem votar é de 1%.
A pesquisa foi feita com 2.556 eleitores acima dos 16 anos em 181 cidades de todo o país, nesta quarta (25) e quinta-feira (26). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos. O levantamento foi contratado pelo jornal Folha de São Paulo e está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-05166/2022.
Lula fecha acordo em Minas

O ex-presidente Lula (PT) e Alexandre Kalil (PSD), ex-prefeito de Belo Horizonte e pré-candidato ao governo de Minas Gerais fecharam acordo para fazer dobradinha nas eleições deste ano. Para Lula, mais um avanço em direção à vitória em primeiro turno, haja vista, ser Minas Gerais o segundo maior colégio eleitoral e a candidatura de Kalil significar um dos palanques mais fortes em Minas.
Para Kalil, aumenta a possibilidade de ser eleito governador mineiro, haja vista, que de acordo com as últimas pesquisas de intenções de votos, quando Kalil é citado como o candidato de Lula, chega a ultrapassar seu eventual concorrente, o governador Romeu Zema (Novo), que trabalhará pela sua reeleição.
“Com grande alegria informo que hoje, em reunião com o ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD), o presidente do PT-MG, Cristiano Silveira, e o líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes, consolidamos o acordo político para a nossa unidade nas eleições de outubro.
O PSD apresentará Alexandre Kalil para o governo de Minas e o senador Alexandre Silveira (PSD) para a reeleição, enquanto o PT apresentará o deputado estadual André Quintão para candidato a vice-governador. A campanha Lula-Kalil será coordenada por Reginaldo Lopes (PT) e pelo presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PSD).
Juntos, vamos trabalhar pela vitória em Minas e no Brasil, para que nosso povo volte a ter esperança numa vida com dignidade e direitos, com emprego e renda, com desenvolvimento e justiça social, num país soberano e democrático. Vamos Juntos, por Minas e pelo Brasil”, postou Lula em seu site oficial.
Veja vídeo da dobradinha.
Lula tem 54,5% dos votos e vence com folga no 1º turno
Caso a eleição fosse hoje, o ex-presidente Lula (PT) seria eleito presidente da República em primeiro turno com larga vantagem é o que indica a pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (26.05.22). De acordo com o levantamento realizado nos dias 25 e 26.05.22, Lula (PT) tem 48% (54,5% dos votos válidos) e a soma das intenções de votos de todos os possíveis concorrentes seria de 40% (45,5% dos votos válidos). Os votos válidos são efetivamente os votos computados para cada candidato, dispensados os votos bancos e nulos.

Pela pesquisa do Datafolha depois de Lula que aparece com 48% vem o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 27% nas intenções de votos pela Presidência da República, o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), em terceiro com 7%, André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB) 2%. Pablo Marçal (Pros) e Vera Lúcia (PSTU) têm 1%. E Felipe d’Avila (Novo), Sofia Manzano (PCB), Leonardo Péricles (UP), Eymael (DC), Luciano Bivar (UB) e General Santos Cruz (Podemos) não pontuam.
A pesquisa foi feita com 2.556 eleitores acima dos 16 anos em 181 cidades de todo o país, nesta quarta (25) e quinta-feira (26). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos. O levantamento foi contratado pelo jornal Folha de São Paulo e está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-05166/2022.